terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

28. MARIA SONHA ACORDADA



O calor de quase  40 graus fizeram Maria adormecer em seu branco lençol... O cheio de roupa lavada,   acariciava seu corpo  nas horas da madrugada...  O outro lado, a cama  vazia! A delirar o calor que molhava seu corpo... Maria por instante olha o vazio da cama e se vê acompanhada. Tudo parecia tão real - o toque das peles enroladas no alvo lençol... Sua face acariciada, e o beijo na boca molhada. Os lábios grudavam a boca, e o toque das mãos  por cima da roupa... Revelava-se assim em volúpias aqueles amantes. Um olhar no olho do outro, uma  linguada no pescoço, a fez arrepiar. As mãos daquele macho a deslizar  sua  pele,  uma a tocar seu meio a outra a sugar-lhe o seio... Maria se contorcia contraindo suas entranhas. E o homem sedento a segurava forte. Com a candura de um amante  desvendando seu corpo do sul ao norte... Sua pele a arrepiar-se  com as fungadas no cangote... Sua língua no ouvido  dava sentido para aqueles momentos, seguindo em gemidos. Maria fechava seus olhos se sentindo amada, e as caricias que recebia  congelaram o tempo naquela madrugada. E assim  Maria se via amada,  sentindo aquelas mãos do homem que amava... Maria  vai se entregando, acreditando ser ela, a amada. E o homem a fez mulher em seu leito, cobiçada... Maria fecha os  olhos,  a sentir em sua pele, o toque daquele corpo  a desbravar cada  centímetros como se fosse  um rico tesouro. E Maria extasiada e a excitação dominando-a, com aquelas mãos incendiando  em desejos, os dois corpos enrolavam-se naqueles lençóis... E num segundo de movimento  Maria deita o homem, que, sem ação se entrega  ao domínio da mulher a lhe profanar palavras em seu ouvido em formas de juramento... E Maria cavalgando o corpo de seu amante a beijar-lhe a boca, desce as unhas ao peito, aproximando de seu corpo e agasalhando-o lentamente. Levando-o a boca e a  fitar-lhe os olhos  - a passar a língua em seu peito, descendo ate o umbigo, lambendo-o e escorregando-se lentamente... E ele a revirar-se em desejos, a contorcer-se em êxtase...  Segura os cabelos de Maria que estava a sugar-lhe. Agora atiçado com seu membro intumescido... Num segundo se levanta jogando Maria ao leito  - a abri-lhe as pernas em desespero... Passa a língua em seu sexo, abre-lhe as entranhas, penetrando seu membro a jorrar-lhe de desejos. E assim fizeram amor, por toda aquela noite. Se foi sonho ou fantasia, ate hoje não se sabe, mas Maria acordou naquela manha sentindo cheiro de sexo e na boca um leve sabor de amor.

Albertina Chraim

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